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Em três anos, menos de 3% do Plano de Mobilidade Urbana foi cumprido, afirma Chico Preto

O vereador Chico Preto (PMN) lamentou, em discurso na tribuna da Câmara Municipal de Manaus (CMM) na manhã de quarta-feira (13/2), a falta de compromisso da Prefeitura de Manaus com a execução do Plano de Mobilidade Urbana (PlanMob).

O PlanMob (Lei 2.075/2015) foi aprovado pela CMM em 2015 e estabelece as ações que a prefeitura deve realizar para ajustar a mobilidade urbana na cidade até 2026. O valor total das obras está estimado em R$ 2,6 bilhões.

“O PlanMob teve início em 2016 e talvez apenas 3% tenha sido cumprido. Quando chegar em 2020 e o prefeito sair do cargo, ele terá cinco anos dos 10 anos totais do PlanMob em sua conta e pelo andar da carruagem, e não precisa ser uma pitonisa para isso, ele não caminha na direção da execução do projeto. Enquanto foram gastos R$ 420 milhões em quatros anos com publicidade, o PlanMob caminha a passos de tartaruga”, afirmou.

Chico Preto destacou, ainda, que a cidade tem uma tarifa de transporte pública cara e um trânsito caótico, o que impacta diretamente nas finanças e saúde da população.

“A mobilidade está para a vida da cidade assim como o sangue circulando está para vida do corpo. Um sangue que num corpo circula com dificuldade esse corpo começa a morrer. A cidade de Manaus apresenta graves problemas que só aumentam no dia a dia porque não há foco, firmeza e compromisso para tirar o plano de mobilidade”, destacou.

Audiência Pública

Ciente da importância do assunto, o vereador Chico Preto protocolou na Mesa Diretora da CMM um pedido de realização de Audiência Pública no âmbito da Comissão de Transporte, Mobilidade Urbana e Obras Públicas da Casa.  O intuito é discutir e avaliar o efetivo cumprimento e providências que estão sendo tomados para garantir a implementação do PlanMob.

“Nós enquanto Câmara Municipal de Manaus não podemos assistir isso calado ou fingir que isso não está existindo. O Plano de Mobilidade é uma lei discutida por anos nessa casa. É um projeto que só a elaboração custou R$ 3,5 milhões”, finalizou.

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