Para Yedo Simões, a inauguração da praça representa esperança de dias de paz para a comunidade, que agora terá um ambiente de lazer e propício para a realização de atividades como caminhada, por exemplo. “Com certeza, esse local será bem gerido, sob a fiscalização de nossos moradores. Aqui fomos crianças, nos reunimos nessa rua onde também moraram pessoas importantíssimas. Alguns amigos e familiares estão aqui, como meu tio Vicente, hoje com quase noventa anos. Temos orgulho de ter nascido e ainda morar aqui, onde passei os melhores momentos da minha vida”, frisou. Além de Yedo Simões, a solenidade também teve a presença de representantes da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), da própria CMM e de órgãos estaduais. A lei que reconhece e denomina o logradouro público como Praça Elza Simões de Oliveira foi publicada em 5 de novembro pelo prefeito de Manaus, Arthur Neto. Já a entrega do local coube ao governador Wilson Lima, por fazer parte do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim). Reforma O espaço, que há quase dez anos não recebia melhorias, é o primeiro revitalizado pelo Governo do Estado como parte do pacote de reforma, anunciado em abril deste ano pelo governador, dos sete parques urbanos do Prosamim. A praça tem uma área total de intervenção de 13.230,77m². De acordo com o governo, o projeto recebeu investimento de R$ 2.044.973,69 milhões, sendo 70% dos recursos provenientes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e 30% de contrapartida do Governo do Estado, que executou os trabalhos por meio da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), vinculada à Secretaria de Estado de Infraestrutura e Região Metropolitana (Seinfra). Sobre a homenageada Elza Simões de Oliveira é filha do português Guilherme Augusto Simões e de Felisbela D’Oliveira Simões. O pai dela chegou em Manaus no ano de 1902 para morar com o tio na então rua Jonathas Pedrosa, esquina com a Sete de Setembro. Aos 19 anos, Elza conheceu José Evangelista de Oliveira, com quem casou e teve nove filhos. A partir daí, tornou-se independente e enveredou pelo mesmo caminho dos pais: o comércio. Dona Elza Simões morreu há 28 anos. José Evangelista de Oliveira, assim como os pais dela, Guilherme e Felisbela, também já faleceram. Mas, o filho Yedo Simões mantém a tradição da família, e até hoje mora no local onde nasceu. Texto: Valdete Araújo – Assessoria da Presidência/CMM Fotos: Robervaldo Rocha – Dircom/CMM]]>
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