O vereador Aldenor Lima (União Brasil), na manhã desta terça-feira (18 de março), destacou dois casos que ocorreram durante o último final de semana e que resultaram na prisão de um homem. O primeiro caso foi o esquartejamento de um cachorro no bairro Nova Cidade, zona Norte de Manaus, e o outro ocorreu no Hospital Platão Araújo, zona Leste, onde um policial civil atirou na cabeça de um animal. Os casos estão sendo acompanhados pelo vereador desde o início.
“Eu estive na ocorrência mais absurda que testemunhei em todos esses anos de causa animal, que foi o esquartejamento de um cachorro pelo seu próprio dono. Cheguei ao local do ocorrido e me deparei com uma verdadeira cena de horror. O animal, infelizmente, já se encontrava morto, com as vísceras para fora e a faca de pão que foi utilizada para cometer essa barbaridade a poucos metros do corpo, suja de sangue”, narrou o vereador e presidente da Comissão de Proteção e Bem-estar Animal (Compets) da Câmara Municipal de Manaus (CMM).
Aldenor Lima acompanhou o procedimento a prisão em flagrante de Danilo, bem como a perícia realizada no animal, bem como reuniu provas e depoimentos de vizinhos, onde alguns relataram que o homem sofria com transtorno mental e outros afirmaram que ele era usuário de drogas. O parlamentar destacou que em ambos os casos, o responsável pelo ato cruel deve ser punido no rigor da Lei, porque quem comete crime com animais, comete crime também com pessoas.
“Estamos aqui clamando por justiça porque um animal foi brutalmente assassinado, mas poderia ser um ser humano. Os próprios vizinhos relataram que após ele matar o animal, saiu correndo pelas ruas com a faca ainda nas mãos ameaçando as pessoas. Conseguimos que a polícia desse a prisão em flagrante e fomos até o 6º Distrito Integrado de Polícia (DIP), que é para onde o criminoso foi encaminhado. Após isso, juntamos provas e depoimentos para oficializar a denúncia. Ele é um perigo para a sociedade e espero que nossa Justiça entenda isso”, destacou Aldenor Lima.
Na mesma madrugada, poucas horas antes, um cachorro também foi morto. Funcionários e familiares de pacientes relataram que um policial civil atirou contra a cabeça de um cachorro. O tiro entrou na cabeça e saiu pelo pescoço, de acordo com a perícia feita no animal que morreu no momento do disparo da arma de fogo.
Informações preliminares são de que o policial se sentiu acuado quando quatro cachorros correram em direção ao policial e ele, ao se sentir acuado, atirou contra um deles. De acordo com o vereador, a situação do medo pode ocorrer, mas o policial deveria ser preparado para situações de perigo, seja em qual for a situação.
“Nesse caso ele poderia ter atirado para cima ou para outra direção, mas atirar na cabeça do animal não é uma opção assertiva. Então eu e minha equipe estamos acompanhando o caso para que essa situação seja esclarecida. O que eu posso afirmar aqui é que foi um final de semana terrível para a causa animal”, relatou o vereador.
Texto: Saadya Jezine (assessoria de imprensa do parlamentar)
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