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Eurico Tavares expõe risco de morte de criança com neuropatia congênita por conta de interrupções de energia em Manaus

Vereador usou a Tribuna para contar o caso de um menino de seis anos que tem sido prejudicado pela má prestação de serviço da Amazonas Energia

Vereador tem levado, toda semana, denúncias sobre a má prestação de serviços na cidade - Foto: Divulgação/Imprensa

O vereador Eurico Tavares (PSD) usou a Tribuna da Câmara Municipal de Manaus (CMM), na manhã desta terça-feira (22 de abril), para denunciar o risco de morte que um menino de seis anos, com neuropatia congênita, tem vivenciado por conta das constantes interrupções no abastecimento de energia em Manaus.

Semanalmente, o parlamentar tem levado à CMM denúncias sobre a má prestação de serviços das concessionárias de energia e água.

De acordo com Tavares, a situação do menino é um grave exemplo entre tantos cenários vivenciados por milhares de famílias manauaras.

“E se fosse o filho de vocês que tivesse algum problema de saúde e que precisasse de energia para sobreviver? É o caso dele, que fica 24 horas sem energia. A mãe fica sem saber se o filho vai sobreviver. Para onde ela pode levá-lo? Ela, assim como eu, tem recebido o silêncio. Isso é criminoso”, acusou o parlamentar, vice-presidente da Comissão de Defesa do Consumidor.

Durante o discurso, Tavares reforçou sua busca por informações e cobrança por ações efetivas que minimizem os impactos na população. O vereador ainda afirmou que entrou com uma Representação junto ao Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM) pedindo investigação sobre os recorrentes apagões.

Eurico também entrou com Requerimento na Casa, convidando o diretor-presidente da concessionária para prestar esclarecimentos e com um ofício à empresa, pedindo informações sobre os casos e providências que serão tomadas.

“Eu tenho recebido o absoluto silêncio como resposta. Um desrespeito que só demonstra o quanto essa empresa não está preocupada com ninguém. Não está nem aí para este menino, para nenhuma família de nossa cidade. Quem paga o prejuízo dessas pessoas? Quem será responsabilizado por vidas?”, concluiu.

Texto: Marília Pimenta (assessoria de imprensa do parlamentar)

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