Início / Notícias / ‘Nenhuma reforma acontece sem diálogo’, diz Paulo Tyrone sobre Reforma da Previdência em Manaus

‘Nenhuma reforma acontece sem diálogo’, diz Paulo Tyrone sobre Reforma da Previdência em Manaus

O vereador criticou o impacto da proposta sobre o tempo de contribuição

O parlamentar destacou a necessidade de diálogo - Foto: Divulgação/Assessoria

O vereador Paulo Tyrone (PMB) utilizou a tribuna da Câmara Municipal de Manaus (CMM), nesta terça-feira (16 de setembro), para se posicionar contra a proposta de reforma da Previdência enviada pela Prefeitura de Manaus. Durante o pronunciamento, o parlamentar destacou a necessidade de diálogo e defendeu os direitos dos servidores municipais.

Professores e representantes sindicais protestaram contra a proposta, que tramita desde o dia 27 de agosto. Segundo a Prefeitura, o projeto busca equilibrar as contas do regime próprio de aposentadoria e evitar um déficit estimado em quase um bilhão de reais até 2038.

Tyrone, no entanto, rebateu a justificativa e questionou a urgência da reforma.

“Nenhuma reforma acontece sem diálogo e essa precisa ser uma construção conjunta. Não há um mandamento constitucional para que essa reforma aconteça nesse momento. O que existe são, por parte do Ministério da Previdência Social e por parte do Conselho Nacional dos Regimes Próprios, orientações e recomendações”, afirmou.

Outro ponto criticado por Tyrone foi o impacto da proposta sobre o tempo de contribuição.

“Com a reforma, os homens precisarão trabalhar cinco anos a mais e as mulheres sete. Eu, como membro do Partido da Mulher Brasileira, não posso me calar contra essa indecência. Não consigo admitir que a mulher, muitas vezes mãe solo e esteio da família, precise trabalhar mais apenas porque vivem mais”, ressaltou.

Emenda

O vereador informou que apresentou a Emenda nº 748/2025, que propõe ajustes nas regras de transição e busca reduzir o tempo adicional de contribuição das servidoras, caso a reforma seja aprovada.

“A vitória que a gente quer é que esse projeto seja retirado de tramitação. Entretanto, se isso não for possível, que pelo menos as mulheres trabalhem menos. O servidor não pode ser responsabilizado, como está acontecendo agora”, concluiu.

Texto: Eduardo Figueiredo (assessoria de imprensa do parlamentar)

Compartilhe:

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email
Share on print
Share on telegram