Na manhã na última quarta-feira (19 de novembro), o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) recebeu uma remessa do medicamento Itraconazol de uso humano, que passará a ser utilizado no tratamento de animais diagnosticados com esporotricose na capital. A iniciativa foi viabilizada graças à Lei nº 607/2025, originada do Projeto de Lei 125/2025, de autoria do vereador Aldenor Lima (União Brasil), presidente da Comissão de Proteção e Bem-estar Animal (Compets) da Câmara Municipal de Manaus (CMM).
“Mais do que problemas, precisamos apresentar soluções, e esse é o compromisso do nosso mandato. O CCZ de agora em diante, tem mais uma possibilidade de tratar a esporotricose animal com a aquisição deste medicamento. É a política pública efetiva que começou no projeto de Lei de minha autoria e chega à ponta, chegando a quem precisa”, declarou Aldenor Lima.
A chegada do medicamento representa um avanço importante no enfrentamento ao surto de esporotricose que atinge Manaus há anos. Até então, o CCZ só tinha autorização legal para adquirir a versão veterinária do Itraconazol, cuja disponibilidade era limitada e frequentemente resultava na falta do tratamento necessário para animais infectados.
Com a nova lei, promulgada em 26 de setembro de 2025, o município está autorizado a adquirir e distribuir o Itraconazol de uso humano para o tratamento da doença em animais, ampliando a oferta do medicamento e contribuindo diretamente para o controle da esporotricose na cidade.
Segundo o vereador Aldenor Lima, a medida traz segurança sanitária e fortalece as ações de prevenção e cuidado animal.
“Manaus enfrenta um surto persistente de esporotricose, e a falta recorrente do Itraconazol veterinário deixava muitos animais sem tratamento. Agora, com a autorização para uso do medicamento humano, garantimos continuidade no cuidado e avançamos na proteção da saúde animal e pública”, destacou.
A distribuição ocorrerá diretamente e de forma gratuita pelo CCZ, que seguirá os protocolos técnicos para assegurar a correta administração e o acompanhamento dos casos.
Texto: Saadya Jezine (assessoria de imprensa do parlamentar)
Acessibilidade